A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo promove, entre os dias 23 e 27 deste mês, III Semana Estadual da Esquistossomose. O projeto faz parte do objetivo do Estado de erradicar a transmissão da doença no até 2015.
Nesta semana, os municípios irão desenvolver atividades educativas. Ribeirão Pires divulga a população e escolas através de cartazes, folhetos e panfletos informações sobre a esquistossomose e prevenção da doença.
Em Ribeirão Pires, foram diagnosticados dois casos de esquistossomose, no ano de 2010, mas após investigação, verificou-se que eram importados, ou seja, não foram adquiridos aqui.
A SUCEN, em parceria com a Vigilância Sanitária da cidade, no ano de 2009, realizou investigação das coleções hídricas, em alguns locais na represa Billings e em alguns pontos foram encontrados caramujos da espécie Biomphalaria tenagophila, sendo eles:
Rodovia Índio Tibiriçá, ponte do Km. 43; Rua Quirino de Lima, s/n – Fazenda dos Tecos; Estrada Velha do Mar, 529; Estrada José Ari Alves Moura Filho; Rua Oswaldo Bortolo Caio, 59 – Balneário Palmira; Rua Carlos Silvério – Jardim Valentina; Avenida Lorena, 810 – Sítio dos Vianas; Rua Rio Grande, 333; Rua Major Cardim – Parque Milton Marinho; Avenida Pirineus, 270 – Condomínio Sítio do Francês.
Rodovia Índio Tibiriçá, ponte do Km. 43; Rua Quirino de Lima, s/n – Fazenda dos Tecos; Estrada Velha do Mar, 529; Estrada José Ari Alves Moura Filho; Rua Oswaldo Bortolo Caio, 59 – Balneário Palmira; Rua Carlos Silvério – Jardim Valentina; Avenida Lorena, 810 – Sítio dos Vianas; Rua Rio Grande, 333; Rua Major Cardim – Parque Milton Marinho; Avenida Pirineus, 270 – Condomínio Sítio do Francês.
Cabe salientar que, nesta pesquisa, o parasita não foi encontrado nos
caramujos coletados, mas é importante que a população evite o contato
com estes locais.
caramujos coletados, mas é importante que a população evite o contato
com estes locais.
A Doença
A esquistossomose mansônica, também conhecida como “barriga d'água” ou “doença do caramujo” é causada por um parasita denominado Schistosoma mansoni e é transmitida por caramujos como a Biomphalaria glabrata, Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila, presentes em rios, lagoas, córregos, canais, represas, mangues ou outras coleções hídricas contaminadas por esgoto sem tratamento.
Os ovos do parasita, eliminados nas fezes das pessoas contaminadas e liberados na água, transformam-se em larvas, que penetram no caramujo e depois o abandonam, ficando na água, na forma de cercárias.
Ao entrar em contato com a água contaminada, seja para nadar ou para trabalhar, a pessoa adquire a doença pela penetração das cercárias pela pele. A doença aparece cerca de 2 a 6 semanas após o contato e a pessoa contaminada eliminará ovos do parasita por muitos anos, se não tratada.
Muitas vezes, a esquistossomose não apresenta sintomas, mas quando existem, podem variar, de início, de simples “coceira” na pele, vômitos, diarréias, chegando até a sintomas mais graves como o aumento do tamanho do fígado e baço, sintomas neurológicos e até morte.